sábado, 28 de fevereiro de 2009

Conclusão


Pode até ser um sonho.
Pois na real, não há nem onde se escorar.
A arte de viver corta minha carne ao olhar o que não entende.
Não sei que coisa é.
Sou essa coisa!
Perdidos na imensidão de um pensar tentam descobrir as mais obscuras realizações de te imaginar.
Vivendo nesta obiscuridão pensante talvez te encontres em poucos estantes.





Fábio da Paz Oliveira

Mãos Dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

Carlos Drumond Andrade

O dia que Dorival encarou a garda


O tal tema referi-se a um curta metragem, que tem como gênero principal em sua abordagem bastante ficção. Este filme foi dirigido por Jorge Furtado e José Pedro Goulart. O seu elenco basicamente é composto pelos seguintes membros, o João Acaiade, o Pedro Santos e Zé Adão Barbosa. A produção do filme foi feita no ano de 1986. A obra reluz algo que se propagou subversivamente, devido a uma brecha muito grande no sistema vigente.
O que o filme relata bem facilmente, são as regras que seguidas em suas medidas, deferida aos própios ocupantes do ambiente tal. O tais soldados sendo submetidos aos seus mesmos critérios de regras, pois na atuação das iguais regras que lhe farão conferidas estes são demasiadamente oprimidos neste papel de opressor. Com isso, eles consolidam para se, sem entendimento dos conceitos que seguem. Não sabem, mais deveriam saber que os tais conceitos tem participação efetiva em sua mesma degeneração.
As cenas do filme são explicita em um sistema carcerário, em que, tal preso revolta-se contra as regras em postas pela sociedade atual. Essas regras constituir-se-ão sob uma forma antiga, deferida na tal cidade perfeita em um dos mais importantes escritos da Antigüidade. A República de Platão, sendo o tal escrito, que aborda demasiadamente o tema de justiça para com sua época em um preâmbulo social, seja ela preponderante talvez para com as demais sociedades e também tenha ela muita influencia nas cenas horripilantes do filme.
Na cidade perfeita ou utópica, construída por Platão na República. De fato foi feita uma maquiagem do conceito de justiça, que se engendrou em nossa contemporaneidade da mesma forma. A condição de justiça que por diversas vezes são injusta, pois existem as regras que nem podem ser explicadas pelos própios que a exercem, como foi visto no curta, ninguém sabe de onde veio a ordem para o preso não tomar banho e ainda sim é visto os soldados acatando as regras, talvez pensando está fazendo o certo.Toda via a nossa humanidade ainda anda submetida a um modelo a ser, sem ao menos sabermos a quem somos,ou a que ser.
Dentro de uma jaula, o preso Dorival, já há muito tempo em confinamento, encontrando-se em situação de desprezo físico e mental, faz um questionamento para tomar banho. O banho foi tolhido pelos demais soldados e patentes maiorais, sem nem mesmo ter passado por um critério comprovativo do não pode. Será que o tal confinado não tem esse direito? Por quê?
Dorival de tanto fazer tumulto na cela é espancado por vários soldados. Pois, só com essa dor corporal e um breve desmaio se sucede o tal banho.
O banho é a ruptura do sistema vigente, mesmo sendo da forma que foi ocasionado. Dorival com sua persistência provoca todos os seus opressores e de um jeito ou de outro ele consegue tomar seu banho feliz, recheado em se, por uma dor anterior.
As dores segundo o filosofo Epicuro, anterior a Platão, são designadas não meramente no sentido de sofrimento ruim, mais sim, se fazendo do processo evolutivo deste ruim, até a chegada da felicidade tão sonhada. Dorival faz esse processo que quebra com a forma platônica utilizando-se analogamente do epicurismo. O regime que preponderava nas regras imposta ao tal Dorival é basicamente abastecido pelos regimes do formalismo de Platão. Já, também é visto muito facilmente que o tal personagem têm total êxito em sua saída desta linha, talvez seja está saída até irracional.
Por fim, o filme é grito mediante ao desconhecido, pois todo homem tem seu limite. Assim Dorival resolve enfrentar a tudo e a todos para conseguir o que mais deseja. O seu desejo é tomar um humilde banho. O filme é o retrato editorial da luta desigual e histórica de diversificadas culturas contra o sistema sem lógica e sem humanidade que ainda prepondera.

Fábio da Paz Oliveira.

Ética e educação, desafios teóricos e metodológicos.


Eticamente falando não existe ainda uma ética pedagógica e didática de ensino que possa resgatar todas as crianças em seus complexos mundos. Estes, tendo como ator principal em suas vidas a Rua. É evidente que existe necessidade certa dos tais em encontrar uma saída dessa realidade que os abrange. Que, na mesma é construtiva e desconstrutiva. O método que perpassou para os ambientes escolares, que sendo degradando, com arquétipos derivados de nossa temporalidade histórica no seguimento padronizado de nossa educação formalística. Devido a este, educar acontece deverás exclusão dos nossos jovens em um agora que se diz existir ética ligada ao coletivismo saber na escola. Conivente com este sistema de metodologia educativa formada de uma padronização anterior, nossa sociedade formatou um modelo educacional comercial, onde os conhecimentos deferidos a nossa juventude é submetido por um capital que exclui a maioria de nossas crianças.
Assim, foi engendrado em nossa civilização, mediante os acúmulos de conhecimento, deferidos de um momento muito propicio das tais sociedades gregas antigas nos meados do século V e VI a.C. Acredita-se em uma prosperidade talvez não muito referente ao termo dito. Nesta época destacar-se-ão grandes nomes na filosofia ocidental, como Platão, um dos maiores discípulos de Sócrates. Este que fomentou os pilares educacionais de sua época. Os jovens naquele período farão selecionados relativos a critérios de destinação de raça. A tal nomenclatura colocava os filhos das melhores misturas raciais no sentido do capital. A pureza deferida salutarmente inclusa em uma das maiores obras do tal filosofo grego, esta que se chama República de Platão, uma utopia de cidade justa.
Na iniciação educacional o selecionado era denominado rei filosofo, dirigido ao governo da perfeita cidade Platônica. Foi passados os métodos pedagógicos de educação das crianças da Antigüidade para nossos dias atuais.
Relevante a atuação educadora do grande filósofo na cidade com grande fundamentalismo na educação de seus jovens. Acontece em nossa época deslize arcaico passados, fazendo com que a escola fique apenas se resumido a sala de aula, deixando a maior parte das nossas crianças na penumbra do saber. Saber no qual, foi obtido bastante exatidão racional, assim um pensamento relativista ao tal sonho de evolução nos critérios de educação.
Como devemos nos comportar olhando não superficialmente, mais sim olhando intrinsecamente para aqueles civilizados métodos gregos, que permanecem ainda estatelando a educação atual?


Fábio da Paz Oliveira

Crianças Invisíveis

Verdadeiramente, são talvez invisíveis e desprotegidas as crianças no mundo. Isso devido à construção social hegemonizada da humanidade.
Perante o que há, existe uma devida pertinência revelada nas tais imagens da obra, pois o assunto é revelado de forma sutil ou talvez chocante pelos diretores do filme Crianças Invisíveis.
Com a divulgação do relatório que se refere à Situação Mundial da Infância em 2006, que foi fermentado pela UNICEF foi aberto um viés para o mundo. Ela, sem sombra de duvidas ,explicita sua tal efetuada problemática que se refere ao descrédito das crianças em seus diversos abrangentes.
Os relatos que são expressos relativos à realidade das crianças intitulando-as (Excluídas e Invisíveis). Estas, deferida dos autores que fazem a contestação do contexto das crianças em sua discrepada tutoração por aqueles que se dizem ser os maiores. Com estes estudos, constatou-se a situação atual dos tais menores, e talvez fosse conseguido revelar também ao mundo a situação de seus habitantes primários.
Foi visto toda fragilidade que estão sendo submetidas às crianças nas cenas que são verídicas. Parece-me que não é preciso nem esta atrás da TV assistindo tal curta, pois na cotidianidade podemos ver com nossos próprios olhos as mazelas sociais deferidas as nossas crianças que por muitos são invisíveis, mas a meu ver não são tão desaparentes, porque sou uma eterna criança em amadurecimento. Sei que por mais idade alcançada, ainda sim serei uma criança, só assim acho que posso sentir na minha pele, o que nossas crianças sentem em sua invisibilidade atual.


Fábio da Paz Oliveira

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Praça


Não sei por que vim até aqui, diante do desejo resolvem vir. Palavras cruzam-se em meu integro interiormente, o outro se recupera grandiosamente em meio a realidade transcendental.
Felicitemos interventor social, porém presente não materialmente, mas anterior a propicia anterioridade.

Fábio da Paz Oliveira.

BEBA-ME (poeminha (des)versado)


Beba-me até a última gota
E esgota até a tua última sede,
que a minha fonte não há de secar de amores (...)
Beba as minhas dores mais sofridas,
e os meus segredos mais guardados
Beba-me lento...
A minha musica,
os meus temores,
os meus ardores sempre embriagados do teu fluido
Beba de mim o meu olhar mais tenso e a caricia mais dada
O meu ciúme, o mais violento,
e a verdade, a mais amarga que houver
Beba-me o fardo, o meu sangue e o meu fel
A minha cor, que seja cor aos olhos teus
Beba a minha lagrima e o meu grito,
o meu pranto e o meu riso
O meu canto o mais cantado e o sexo mais promiscuo
E logo embebecidas, que se dispersem as almas...



Tiago Nascimento, grande amigo .

Vai, não finge que não percebeu. Foi mais que carnaval e momento. Você tem o encaixe perfeito das minhas mãos e não abriu mão de provar isso. O que fez um cara como você notar uma garota como eu não foi coincidência, não. Tantas diversões fáceis e seu interesse pela menina fria e calada que não gosta de axé em pleno trio elétrico. Tanta beleza para você reparar naquela eterna insatisfeita da estética. É, não finge que não viu. Eu percebi o tom de voz dos seus amigos. Não vem dizer que também não sentiu. Que não fez falta meu jeito desajeitado de não saber beijar, minha frieza por não saber me apegar.

(Verônica H.)

Difusão



As bocas falam fechadas,

o tempo passa em tormento.

Sei lá!

Tenho que duvidar,

Talvez corra risco.

Aventura é viver.

Difuso saber.

Quero esquecer,

não vai aparecer

Quero sair dessa elucubração pensante, ou quero fica nela?

Tenho que duvidar!





(Fábio da Paz Oliveira)

Insônia ou sonho.

Quando criança o conhece, com seu jeitinho doce e meigo, em se, o amor floresce. Este que desperta com tudo isso em se, torna-se sua parte de confiança. É o convidado de seus devaneios insanos, tal engendrador de momentos depressivos. Quando tudo se constrói no âmago triste, erguem-se, em partes diferentes dos tais... Problemas neste, que deverás enormes são talvez.

A sofreguidão não o deixa, mas, porém, ver o que não podes te ver no preâmbulo da normalidade formal. Há... Solidão, com sofreguidão lacunar. O que fizeste em tal lugar... Porque não falaste, aos tais antes do acontecido? O que faço... Talvez faça, não sei se bem, pois a certeza é de rebatimento momentâneo. Está acontecerá, quando os dois se fecharem, e tranqüilamente se tranqüilizam com o branco da escuridão pungente, deste tal madrugar adentro.








Fábio da Paz Oliveira