domingo, 1 de março de 2009

Resenha Crítica ( A República comercial de Platão )


I

As primeiras cenas do I livro da República de Platão têm iniciação no porto do Píreu. Ao se encontrarem, os sofistas com o Sócrates, mistifica-se grande espiritualidade agurmentativa. Todos que acabam se dirigido para casa de Céfalo, pai do orador Lísia. Assim começa o primeiro dialogo entre Céfalo e Sócrates acerca da velhice e sobre os receios gerados pela aproximação da morte. Em seu discurso, o velho Céfalo faz algumas passagens sobre o conceito de justiça e de injustiça, que tratado na idéia do eterno devir grego. Ele mistifica ser a justiça benigna para quem a pratica e a injustiça malévola pra o seu propulsor.
Mediante a tais idéia proferidas, Sócrates parabeniza o velho, mais, porém em forma irônica e salutar consegue a desconstrução das idéias do velho. De fato, que Sócrates em sua retórica desconstrutora consegue desestruturar os ideários alheios ao seu. Más, diante dos ideários ditos pelos seus interlocutores Sócrates apenas prepara terreno para o oportuno momento de seu próprio discusar.
No seu parecer subjetivo ele ganha fôlego e introduz talvez a discussão sobre a definição de justiça e injustiça. Céfalo retira-se para prestar sacrifício aos deuses e seu filho Polemarco, propõe produzir uma definição da justiça tomada a Sinônides e os demais presentes. Polimarco diz ser a justiça o dar a cada um, o que lhe é devido. Sócrates nem o deixa fechar a boca direito e já faz sua costumeira crítica ironizada.
O orador Trasímaco ao ver Sócrates refutar a todos os diálogos anteriores, ficar em um estado de inquietude, deseja falar. Portanto perante este seu estado, todos os presentes na discussão tendão acalma ao tal, e conseqüentemente conseguem reter provisoriamente o seu argumentar. Más, quando o sofista tem oportuno momento de falar, ele faz uma crítica terrível dirigida à postura de Sócrates nos diálogos anteriores, entretanto ele discorda totalmente. Pois bem se sabe Sócrates com sua técnica filosófica rodeia muito até chegar a um denominador comum referente ao tema proposto pelo próprio.
Trasímaco defende a idéia que a justiça se define pelo interesse do mais forte, e que a injustiça é mais vantajosa do que a justiça. Sócrates refuta-o, e insiste principalmente no fato de não haver pespectiva social alguma sem justiça, e ainda complementa, defendendo a sua primeira tese sobre a justiça. Conclu-se referente a justiças segundo Sócrates, à afirmação de ser ela a função da alma, de modo que ela se torna boa e justa na medida em que é pratica. Mais esta conclusão mesmo tendo reduzido Trasimanco ao silencio, parece-me ter deixado insatisfeitos os outros participantes de dialogo.
Diante do livro I, que foi um dialogo típico Socrático sobre o tema da justiça, Platão em seus escritos referentes à República Democrática se enganou demasiadamente. A justiça platônica esta pragmatizando a cotidianidade com sua forma arcaica e obsoleta. Esta, não abrange toda humanidade. Não há muita justiça na atualidade, o que não posso deixar de ver diante de olhar para antiguidade deparando-a, ao presente momento, é a centralidade do poder na mão de poucos, ou seja, aqueles que se acham detentores de um poder ilusório. O que pesa na balança na justiça platônica é o conhecimento somente para tal raça suprema, para ludibriar e dominar os demais. Todos fossados a acreditar em uma falada justiça atual. Entretanto será que vivemos iludidos por idéias filosóficas arbitrarias ou somos revelados por inrazões incognoscíveis do nada?


II, III, IV


Continuando a resenha, darei bastante ênfase aos livros II, III e IV que formam uma espécie de manifesto político pedagógico platônico.
Perante tão fecundo dialogo no livro, Sócrates pensou que a discussão estaria terminada. Se assim ele pensou, então ele se enganou. O diálogo anterior foi apenas um esquente para o que estava por vim pela frente.
Glauco e Adimanto pedem então a Sócrates que lhes diga qual è a origem da justiça, e ainda desejam uma demonstração de ela ser um bem desejável. Os irmãos de Platão conversam longamente sobre as razoes da formula exagerada de Trasímaco, que eles constavam ser de opinião corrente, isto é, que a justiça é mera convenção, se é preferível á injustiça, isso se deve apenas as vantagens que ela acarreta.
Com o seu grandioso poder de persuasão Sócrates desfaz significativamente o ideário sofista. Devido à tamanha ludibriações diante da justiça em sua construção no passado, ainda é ostentado a ela no presente bastante respeito. A massa é conivente com essa justiça hegemonizante e ilusória, que é mascarada pelos progenitores totalitários da antiguidade.
Sócrates bastante empolgado para explanar a sua tese sobre a origem das cidades, como forma de esclarecimento sobre a origem da tal justiça. Ele alega que a consideração do problema em larga escala facilita a sua solução.
Sua analise da origem das cidades explica a divisão do trabalho e o surgimento das diferentes atividades profissionais. Com o crescimento da população e a sofisticação do estilo de vida criam-se novas exigências e novas especializações, levando também, o aumento da produção de bens para satisfazer as necessidades básicas, e as supérfluas.
Mediante a analise de crescimento das cidades nascem fatores muitos negativos, pois o crescimento se torna excludente para os mais humildes que ficarão a margem da sociedade. Estes, por não terem acendido a qualificação profissional e nem educação de qualidade digna são aqueles que se encontrão em situação de miséria. Com o surgimento dos guardiões da cidade, surgem os governantes, com a função de tomar a decisão em nome da cidade ou talvez em nome de se mesmo. Os governantes fazem uma falsa administração da justiça dentro da cidade, porém para Sócrates tudo é bom e belo. Será mesmo que o tal Sócrates era bom e belo?
Sócrates procura rapidamente saber qual a educação mais conveniente, as classes que aderem a sua fantasiosa cidade comercial. A primeira etapa de educação e dada sob forma de fábulas, pois o homem é bastante imperfeito para prescindi do mesmo. As fábulas são concebidas de modo de verdades deste tipo: Deus é absolutamente bom, é imutável, não é a causa do mal. Com essa falsa alusão do divino, Platão acaba engendrando na humanidade uma maldita dominação divina, preponderante até os dias atuais. Como era de costume grego, a educação deveria oferecer ginástica para o corpo, e musica para alma. A educação começaria pela música, que incluiria outras formas literárias, como fábulas e poesias. Más, segundo Sócrates seria preciso mascarar a verdadeira identidade das poesias, excluindo o seu lado negativo e prejudicial na formação das crianças dominadas. A sua crítica foi terrível a respeito das poesias gregas. Sem essa arbitrária atitude jamais ele iria conseguir dogmatizar a juventude a favor da sua mera especulação de justiça injusta. O importante para formação dos guardiões seria que os relatos poéticos despertassem comportamentos elevados, mediante a um falso moralismo grego.
A didática poética socrática sérvia para domínio de massa. Com relação à música posso dizer o mesmo, pois o a canto e a melodia que também faz parte da formação dos jovens servindo para o mesmo fim ideológico anterior. É evidente que do canto, composto de palavra, harmonia e ritmo, deveria excluir tudo o que estimular a desonestidade, a embriaguez, a nobreza e a preguiça. Sócrates evidentemente com seu poderio filosófico, faz da formação musical um dos seus maiores artifícios, principalmente por desenvolver nos jovens, sensibilidade e amor pelas coisas belas e harmoniosas, caracterizando assim a sua mecanização social.
Existe algo demasiadamente horripilante vindo de um dos mais renomados filósofos da antiguidade. Quando ele diz que aos inválidos da cidade não será dada nem um cuidado medico, serão simplesmente abandonados. Isso reafirma a sua injusta justiça excludente. Segundo ele a divisão das funções entre os guardiões e seus auxiliares, será feitos conforme um critério de idade e de a capacidade. Um e outro exerceram cargos que lhe forem confiados, e receberão um salário suficiente para sua manutenção básica. Não terão, porém, patrimônio algum.
Sócrates faz uma de suas comparações. Nesta, veremos a imposição em sua tão dita justiça sobre os demais.
Quando os tintureiros querem tingir de vermelho a lã, primeiro fazem com que ela fique totalmente branca, para depois aplicar a cor vermelha, de modo que a tintura penetra mais profundamente e não se desgaste com o tempo e com a lavagem. Pois bem, quando ele fala em selecionar os guardiões e educa-los pela música e pela ginástica , o tal faz algo parecido. Ele procura fazer com que as leis penetrem profundamente nos seus subalternos, fazendo com que suas opiniões sobre as coisas e seus temores sejam sempre a favor da cidade. Perante do que foi dito Sócrates programa à mente dos guardiões para acatar a sua especulativa justiça do eu.
Sócrates depois de ter rebatido as objeções de seus interlocutores, com dificuldade em achar conivência em sua citação. Sócrates fala sobre sua construção conceitual denominada de classe superior. O tal afirma que a virtude está na organização política que descreverá. Nela segundo ele, a sabedoria é apanágio dos guardiões, a coragem, dos auxiliares, e os guerreiros, a temperança dos artífices.
Sufocado em meio a estas idéias de meros seres pensantes, achando-se serem superiores e detentores da verdade de sua época e talvez das demais. Ao olhar e ver tudo no agora, diante de uma formula utópica de justiça passada, sinto as suas mazelas cortando-me a carne neste exato momento.

V

Mediante ao livro V da República, que é uma definição, ou quase uma representação referente ao papel da mulher e seus filhos na tal cidade perfeita. A definição, parte depois do comentário de Glauco no livro anterior. Sócrates passou a discorrer sobre as diferentes a formas de governo da cidade, na tentativa de mostrar os seus interlocutores à existência de uma forma de governo magnífica, melhor que as outras. Esta forma, intistuiu-se, desde que, os governantes recebam sua dogmatizarão formal e totalizante independentemente de serem muitos ou um só. Sócrates, preste deferir sua elucubração referente aos diferentes regimes políticos, é interronpindo desastrosamente pelos a sofista Polemarco e Adimanto. Estes exigem deveras explicações sobre a questão da comunidade, relativo às mulheres e seus filhos em sua conceituadissima cidade dos sonhos. Devido à veracidade de bem querer na idéias dirigidas ao feminino no dialogo da República. Existem grandiosas ideologias, mais não só referente ao gênero. Mas sim, depurado os velhos e as crianças na cidade maravilhosa.
O pensamente Grego fundamentou a filosofia já existente. As praticas filosóficas, farão substituídas por uma forma normativa pelo grande Platão, com sua maravilhosidade em escritos formalísticos. Assim, com toda esta construção, perscrutou - se o que se diz ser, uma evolução, que foi subsidiada por modelos estereotipados na benevolência ao bem. Tudo é tão ilusório, o que será verdade diante das ópticas que escurecem o meu ver?


VI


Depois de longo discursado, Sócrates deixa quase tudo claro sobre suas razões adequadas ao filosofo na cidade justa. Alguém pede a ele uma nova explicação referente à atuação do filosofo na cidade que ele diz ter justiça. Assim ele inicia uma grande representação metafórica como um fortalecimento das suas idéias anteriores. Pois bem, dirigindo-se as suas elucubrações metafóricas o tal faz uma explanação sobre marinheiros, fazendo a comparação deles aos políticos na antiguidade e talvez os de nossa contemporaneidade. A política com sua emblemática e análoga degeneração.
Os timoleiros, que para Sócrates são verdadeiros filósofos, apesar de serem taxados como grandes idealizadores de bobagens pelos demais do navio. É, ficou tudo tão cheio de incertezas, ao acontecer melancolicamente, mais uma critica socrática a respeito de como naquele tempo se formavam os filósofos. Segundo Sócrates muitos jovens naturalmente dotados de iniciação para a filosofia, farão sido corrompidos pelos ensinamentos daqueles sábios chamados sofista, que lhe prometia mundos e fundos em nível de conhecimento. Foi ai então que apareceu um termo muito interessante nesta época. Os sofistas foram rotulados de prostitutas do saber, porque vendiam a sua sabedoria.
O verdadeiro filosofo segundo Sócrates dedica sua vida a contemplação das essências. Ao destrinchar melhor sua idéia passada, diretamente ele diz ser o filosofo amigo da saber, dedicando-se sempre ao conhecimento das essências e das coisas na sua totalidade. Eles não fazem da sabedoria mera especulação financeira igual os sofistas.
Para o Sócrates, o filósofo tem aversão à mentira, porque não há nada em comum entre a sabedoria e a mentira. É dito também que os tais são moderados, pois buscam os prazeres da alma e não as riquezas matérias. Assim, eles engrandecem a se mesmo, devido à quebra talvez do senso comum. Em fim, dissestes Sócrates que os filósofos levam um tipo de vida equilibrada que favorece a sua disposição natural para compreensão das essências de todas as coisas.
Foi sabido que havia uma grandiosa inadmissibilidade por parte de Sócrates referente aos jovens mal saídos da adolescência. Na avaliação deste, é dito relativo a estes, a quem pretendessem serem filósofos formados, teria de dominar a dialética que é a parte mais difícil da filosofia. Ele defende a tese que a educação do filosofo tem que ser gradual, começando na infância pela educação do corpo, progredindo pouco a pouco até a maturidade, quando os jovens deteriam o governo das cidades.
Mais uma vez os interlocutores da conversa não se dão por esclarecimento completo e, fazem à solicitação de algo a, mas para seu melhor entendimento. Por isso, Sócrates faz uma breve alusão ao sol, que deixa todos nostálgicos no que será proferido diante dele. Sócrates afirma que o sol é filho do bem, pois o bem só pode ser administrado no interior do ser. Ainda assim quando este é elevado à ciência. Ele explana que o bem no mundo das essências é para inteligência e para coisas inteligíveis. Entretanto, o sol se caracteriza no mundo das coisas sensíveis para visão e para as coisas visíveis. No mais, o bem torna os objetos conhecidos, dando ao ser e a essência, sem ser confundido com ele, pois o bem segundo Sócrates esta acima das essências pela sua dignidade e valor.
Como foi visto anteriormente ligado não só a este livro, mais também a todos os demais, a República que é um escrito, de um dos maiores intelectuais que já existiu que é o tão falado Platão, nascido no berço da cultura grega antiga.
O sentido desta obra é ideológico e formalístico, sendo este escrito fundamentado para dar bastante ênfase as justificações exemplificadas das idéias socráticas, que farão transformadas em discurso de dominação de classe por parte do Platão. Como se fosse algo normal ou talvez necessário ao progresso social da cidade e das coisas geral. Por fim com toda essa racionalidade do conhecimento que foi dado a poucos antes e ainda é dado minimamente agora, então é construindo um regime de visão de mundo muito redundante.O que há é a amostragem de dados parciais para o povo, ocultando assim os reais interesses das classes dominantes.


VII



O livro VII talvez seja basicamente a parte mais profunda da obra de Platão. Sócrates tendo explicitado anteriormente a doutrina das partes da alma e das essências, neste, ele formaliza o seu farmacom, principalmente pela alusão ao tal mito da caverna. A República ilustra o sistema platônico no mito da caverna que translada o real. O mito contado por Sócrates refere-se para escravos algemados desde sempre com o rosto vendado para o fundo da caverna. O sol que brilha fora projeta pela superfície das rochas as sombras do que passam pela fenda na caverna. Os escravos, por não terem tido outro contato com a realidade se não as sombras moventes, não admitem a existência de outros seres alem deste.
O que ocorreu foi que um dos escravos se libertou e foi busca a luminosidade exterior. No primeiro instante, os raios do sol, o cegam por esta no costume da escuridão. Quando o escravo se adapta a luminosidade, ele percebe o mundo verdadeiro de que apenas conhecia as sombras, que farão tidas como reais. A alegoria da descoberta o faz retornar á prisão para denunciar o mundo de ilusão em que todos vivem dentro da caverna. Os companheiros, tomando-o como insolente, acabam matando o escravo por serem ofendidos.
O mito exposto por Sócrates é mais uma invenção do tal que ajudou Glauco a compreender o mal estar dos filosofo na vida pública e as dificuldades que eles enfrentam quando são obrigados a relaciona-se com pessoas que se comparam aos prisioneiros no fundo da caverna. A educação na cidade justa compete ao filosofo, pois segundo Sócrates ele deve persuadir os habitantes da cidade a empreender aquela subida em direção ao bem, mesmo que para isso ele tenha que voltar para caverna e libertar os outros escravos iludidos com o mundo obscuro.
Glauco não satisfeito deseja saber o currículo que será deferido ao filosofo. Sócrates já com a sua carta na manga inicia o jogo dizendo-lhe que a música e a ginástica são matérias básicas para o bom educar do filosofo, e complementa dizendo que o filosofo precisa dominar as ciências dos números e dos cálculos, e salienta que esta matéria tem que ser aprendida em primeiro lugar, para ajudar na arte da guerra. A matemática, segundo Sócrates não deve ser só aprendida na pratica, mais também em sua teoria.
Além da matemática, segundo Sócrates o estudo da geometria deveriam ser obrigatório por razões semelhantes, pois ela também é útil para arte da guerra, e serve para força a alma, a contemplar aquelas realidades que existem sempre. O tal, ao tentar completar a educação do filosofo refere-se às ciências astronômicas, uma vez que elas servem tanto à agricultura e a navegação, quanto à estratégia, ao proporcionarem um conhecimento perfeito das estações, dos meses e dos anos.
Sócrates depois de citar toda grade curricular do filosofo remetendo-a, a seus interlocutores, que parecem estar em estado pacifico mediante a toda fala de Sócrates. Assim, o tal livro que têm por objetivações superficiais dirigidas ao educar do filosofo que é bastante sofisticado para época. Com o dito, educar grego, que cometem metodologias redundantes em seu tempo, pois a arte no tal período fica sendo execrada para uma forma de visibilidade linear. Nietzsche por volta dos séculos XVIII e XIX, sendo ele de origem alemã. Todos os escritos dele revelam-nos um conjunto de criticas aos sistemas filosóficos anteriores ao mesmo, pois a preocupação básica de Nietzsche foi à profunda e impiedosa critica a civilização ocidental, principalmente para as mais antigas que preponderavam até Nietzsche ter dito de si mesmo: Não sou um homem, sou uma dinamite.
A filosofia nietzschiana não deixou pedra sobre pedra. Foi um tribunal no qual não escapou nem mesmo a filosofia em seu abrangente. Ele abre o leque da estética que foi fechado na República do grandioso Platão.


VIII


No livro VIII, Sócrates consegue retroceder a sua possível maneira de discutir sobre as diferentes formas de governo, e define também os tipos de homem que lhe correspondem. Ele qualifica as formas de governo. Elas são aristocracias, democracias, oligarquias e a tirania. É claro que para Sócrates no poder desta escadinha ficará o mais virtuoso no sentido material e imaterial. A caracterização da melhor forma de governo referente à justiça na cidade é a democracia, pois devido a varias comprovações a respeito das demais formas de governa tem se algo negativo nas suas execuções, neste caso a democracia é eleita para Sócrates a melhor forma de governo. Diante do regime político democrático, Sócrates programa a participação do povo na sua linda cidadania, como se o tal regime político fosse algo servente ao povão na ação e não em mera ideologia de dominação. Todo este histórico, relevante até nossa atualidade sobre a questão da democracia, de ela ser benéfica não existiu no passado e nem tão pouco existe no presente, talvez quem saiba no futuro distante isso tudo possa-nos parecer um sonho ou uma brincadeira de mau gosto. Tenho que deixa bem claro que a tal democracia não pode ser tal especulação de construção arquetica, mais sim algo novo, que transforme a vida em uma obra de arte, com a utopia democrática da diversidade.
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IX


Foram visto descritivamente no livro IX necessários questionamentos por parte de Glauco ligado ao regime governamental anterior instituído por Sócrates. Neste regime, que é o tal excludencial, pois devido à ornamentação socrática em cima da antedata democracia justa representadora por todos seus tipos de construtiva descontração, tendo uma ferveção facilmente de reversão dos signos que não enfatizam totalmente a tal significância na sua teórica metaforizarão. De fato, doravante a grande elocução sobre o regime tirânico, Glauco não sei se bem está a dialogar na tal obra empreitando contradições para parte de Sócrates como apenas um artifício utilizado por Platão. De volta para talvez enraizar as idéias sobre o perambular dos tirânicos, Sócrates confere verbalmente suas idéias a respeito do processamento, do regular, do o ser, ou do já é tirânico. Em sua exemplificação Sócrates critica o processo rotacional da tirânica remetendo-a a significância de o desejo controlado sem desequilíbrios.
Em preponderância democrática insalubre é existente uma cobertura na mesma, sendo ela tiranizada em outros sentidos. No mas, demasiadamente por parte da suas ideologias.
Pôr já sabido do desejo e da falta de moderação, de ele ter a parte obscura também, como as poesias homéricas que serão totalmente contestadas por Sócrates no livro ultimo. Em fim, tudo isso porque talvez ele não queira empecilhos para sua construção. Por ser algo pertinente para a república em sua propagação uma tão citada benevolência medida proporcionalmente a quantativação de bem interior por parte da banda boa dos sentimentos. Os desejos de pior imagem refletidos são tolhidos sendo eles, os amores delirantes que são dizimados da justa cidade, de grandiosa ornamentação regadas por regimes semióticos dominatorios.


X


De inicio no livro X, Sócrates faz uma afirmação subseqüente do que foi exposto sobre a poesia nos livros II e III. Ironicamente falando ele deu conta que tinha fundado a cidade ideal. Glauco pergunta ao tal, qual foi à decisão tomada sobre a poesia. Sócrates diz que esta proibida toda poesia imitativa.
Para retornar a questão da poesia, Sócrates utilizou o seu método habitual de fazer perguntas, para daí fazer sua crítica as poesias e aos poetas que a elas pertencem. Ao interrogar Glauco, ele viu que temos o costume de admitir uma única idéia para diferentes tipos de coisas e, também, que a essas idéias damos o nome daquelas coisas.
Assim todas as camas ou mesas existentes são designadas por uma única idéia de cama e só uma única idéia de mesa. Os artesãos constroem esses objetivos como estivessem vendo a idéia deles, mas as idéias propriamente ditas não são construídas por ninguém. Sócrates parte com uma pergunta para Glauco, já imaginando o que será o não dito. Ele pergunta para o sofista qual o nome que ele dar a um artesão que consegue fazer não só todo tipo de objeto, mas também as plantas, os animais, a terra, o céu, os deuses e tudo o que existe no mundo dos mortos. Glauco tenta responder, e fala que a tal definição é dirigida a um sábio extraordinário. Ele deixa a pergunta no ar e deseja saber quem será capaz de fazer tudo isso. Ao deferir a Glauco a idéia de ele pegar um espelho e começar a voltá-lo para todas as coisas, só assim o tal poderá ocasiona a criação de tudo, no abrangente reflexo. Mas, como Glauco não é tão bobo assim, ele diz a Sócrates que com o espelho só se poderá criar objetos aparentes, reflexo do real.
Acontece uma longa explicação por parte de Sócrates, pois segundo ele, o pintor e o marceneiro fazem da idéia o sentido da imagem concreta. Ele faz uma correção da sua idéia anterior,quando diz que os objetos fabricados pelo artesão não são verdadeiros,devido à idéia do objeto que antecede ao próprio objeto.
Tomando o exemplo de cama, Sócrates demonstrou que de fato existem três formas referentes a todos os objetos. Esta é a formas natural, feita pelo divino, outra é a forma executada pelo artesão e a terceira é a forma feita pelo pintor, imitador das coisas feitas pelos artesões. Assim, para Sócrates em sua cidade perfeita, o imitador está três graus de distancia da verdadeira realidade. E a partir dessa constatação que se devem avaliar os poetas e o maior deles, Homero, do qual dizem que sabia todas as artes e conhece todas as coisas humanas e divinas relativas à virtude e aos vícios.
É fato que Sócrates ao tentar construir sua cidade justa ele faz uma faxina social das coisas que podem burlar sua estratégia lúdica do poder. Ele mascara totalmente a poesia, só deixando resplandecer nelas a sua parte benéfica, dirigindo o seu propósito de dominação. Fazendo uma analogia da ação de Sócrates no passado, com a comparação a mídia na atualidade, pondo no lugar da poesia as novelas da rede globo, que só ostentam beleza, felicidade, luxo. E visto diante da contemporaneidade o acontecimento repetitivo da poesia sobre as novelas demonstrando beleza e iludindo a massa social. A novela serve como exemplo análogo à poesia na Grécia Antiga, porque neste projeto atual esta inserida uma falsa realidade perante diversos assuntos que fazem com que o povo petrifique a sua visão de mundo ao serem reduzidos a meros telespectadores do programa que é sua vida.
Sócrates dilacera tão fortemente a poesia falando que ela causará danos nas pessoas honestas. Com isso haverá beneficio na sua justa cidade. Sócrates paralisa a poesia.
Este livro tem basicamente três objetivos, o de esclarecer qual a natureza da mimese, que ela é à base da poesia imitativa, o de mostra que os poetas não têm conhecimento verdadeiro sobre os assuntos de que parecem falar tão bem, iludindo a inteligência dos espectadores através do encanto da poesia. Ao fim, que é o de associar a poesia que não lê apraz, associando nas a pior parte da alma em detrimento da parte mais sábia.
Quando ele começa falando sobre a imortalidade da alma mediante ao bem e a mal, e ainda falado mais que para ele tudo que se corrompe é destruído na maldade, enquanto o que se conserva é benéfico e bom. Para Sócrates existem as causas do mau que podem destruir o corpo. Portanto, quando uma coisa não morre pelo mal que lhe é estranho temos de admitir que exista sempre a coisa. Se a coisa existe sempre, então, é imortal. Assim foi feita por ele a alusão mitológica da salvação da alma, sendo está premodada em todo processo de humanização.

2 comentários:

  1. maravilhoso parabéns não li ate agora um trabalho como o seu

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  2. Usei essa postagem numa aula de Filosofia. Um trabalho magnífico. Parabéns! Postei no meu blog, espero que não veja como plágio, o crédito é seu, continua lá. Obrigada.

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